Hoje será diferente.


É! Chegarei na sala e direi "Bom dia" aos meus colegas de classe, mesmo ninguém me respondendo, e não será aquele "Bom dia" pra dentro. Comprimentarei em alto e bom som. Não sentarei no lugar de costume (canto direito da sala à duas cadeiras de distância da parede), sentarei no meio, aonde é mais ventilado e perto da professora. Também irei perguntar qual o significado de certas palavras à professora e não sentirei frio na barriga segundos antes de minha voz sair amplificada para a pergunta. Conversarei com as pessoas, serei simpática, agradável e sociável sem parecer efusiva pois desprezo efusão. Serei apenas leve, e não deixarei transparecer meu medo. De errar, de falar, de não ser uma aluna aplicada, medo das pessoas. Foi tudo isso que não fiz hoje. As pessoas que chegaram antes de mim, me parecem deveras intimidativas e antipáticas e todos conversam entre si. Entrei de cabeça baixa, mordendo os lábios, curvada, quase num casulo. Sentei rápido no desejo de sumir logo do palco principal. Já era tarde quando percebi que sentei  no mesmo lugar calorento de todo santo sábado. Deixa o lugar ventilado para semana que vem, d'accord?

Anestesia

De repende não sinto mais nada. Me dá uma preguiça até mesmo de pensar sobre o vazio que me cerca. O vazio de amigos, de alegrias, de amor...é tudo tão motótono, que começo a achar que até minhas próprias cores estão sendo substituidas por diferentes tons de preto e branco. Pouco a pouco. Tanto melhor pra mim. Prefiro mesmo não pensar a respeito. Dizem que todos têm fases assim durante a vida, pois bem, eu mesma já pude comprovar isso e perceber o quão tolos e descrentes somos nós por acreditar que tudo já está perdido. Uma hora a noite vai embora e a dor também, mas tente dizer isso a quem sofre. Eles são estúpidos o suficiente pra não ouvirem os saberes da vida, mas no final sempre é o sol que nasce.

Amor que não se mede


Definitivamente, medir o tamanho do amor, seja lá qual for o tipo desse amor, é algo insano! Ainda assim, odeio essa sensação de que sou dispensável à quem me é(ou pelo menos, "era") indispensável. Isso soa bem clichê e me dá até asco de escrever, mas mais do que nunca, me sinto no vácuo, naquele vácuo no sentido mais literal da palavra. Um nada, e não importa o quanto esse nada tente melhorar, ele nunca vai ser o amigo perfeito, o mais extrovertido, o menos reclamão.. alguém que mereça um lugar especial. Porque, convenhamos, não existe lugar pro nada, ele sempre será o último a ter lugar na casa de alguém e o nada só queria um cantinho, mas a casa de perfeições, amigos perfeitos e divertidos, já está cheia. Ele há algum tempo já estava se adaptando a isso e nem doia mais ouvir o som da música, mas chega uma hora que começa a doer de novo e dessa vez não há ninguém pra lhe dar abrigo.

Le premier pas

Hmm, não sei bem o que pretendo com isso, sou uma blogueira iniciante fracassada[?], só sei que sinto necessidade de escrever, expelir todos os pensamentos repulsivos, dementes, felizes e tristes que habitam minha pobre e imatura cabeça adolescente. Mesmo que ninguém vá ler, se interessar...aqui poderei defenestrar tudo aquilo que ultimamente ninguém tem se importado muito em ouvir e terei a certeza de que mais uma vez, não estarei enchendo ninguém com esses meus pensamentos pessimistas e derrotistas porque eu não posso evitar senti-los =T
É, deu pra notar que sou o tipo de blogueira "querido diário" :D Agora, caro leitor, já sabes aonde veio parar ^^' E assim vamos nós, pas-à-pas. o/
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