Protetor solar

 É ridículo. Sabia que um dia chegaria o dia e tudo ficaria bem, ou pelo menos, tudo começaria a mudar. O moinho começaria a girar. O mundo realmente pareceria estar em rotação. Coisas iriam acontecer e a vida deixaria de ser sempre vista passar como um filme.  Era a hora de começar a participar do filme. Agora que tem o que tanto desejou (ou quase o que tanto desejou), o medo a espreita. Astuto, se aproxima devagar e toma conta dela. É uma grande responsabilidade segurar entre as mãos aquilo que tanto almejou, aquela coisinha tão sofrida, que teimou tanto em vir parar em suas mãos.  E se não for nada daquilo? E se as pessoas forem ruins? E se não der conta? E as dificuldades já anunciadas por vir, a alegria de estar onde se está será maior que essas dificuldades? E se não se adaptar? E se...? 
Agora é hora de ir para fora da caixinha de música protetora e FINGIR, ouça bem, FIN-GIR, que têm-se 18 anos. Ao crepúsculo, quando é chegado o momento de entrar na caixinha para descansar, será quando a idade dos anos é irrelevante e a única que conta é a do coração, e essa é a idade que impera sobre ela, aquela que dita suas leis, atitudes e sentimentos. Essa idade está longe, muito longe, da maioridade. A felicidade cegou seus progenitores. Sucumbiram. O medo que ela sente, é suficiente para deixá-la sempre alerta, então, não é hora de se deixar atingir pela cegueira. Pés no chão. Um passo errado, começo errado.

1 comentários:

Natália Ferreira disse...

E se as pessoas forem ruins?
" a felicidade cegou ," cara explendido
! beijos amr otimo domingoo

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